Sugestão de leitura:

A Condição Humana livro da filósofa alemã Hannah Arendt publicado em 1958. Uma de suas principais obras teóricas, é um relato histórico, antropológico e filosófico da existência humana em sociedade, desde a Grécia Antiga até a Europa moderna.
Segundo Arendt (2007, p. 15) a condição humana está relacionada a três atividades labor, trabalho e ação:
“O labor é a atividade correspondente ao processo biológico do corpo humano, cujos crescimento espontâneo, metabolismo e eventual declínio tem a ver com as necessidades vitais produzidas e introduzidas pelo labor no processo da vida. A condição humana do labor é a própria vida.
O trabalho é a atividade correspondente ao artificialismo da existência humana. […] O trabalho produz um mundo “artificial” de coisas, nitidamente diferente de qualquer ambiente natural. Dentro de suas fronteiras habita cada vida individual, embora esse mundo se destine a sobreviver e a transcender todas as vidas individuais. A condição humana do trabalho é a mundanidade.
A ação, única atividade que se e exerce diretamente entre os homens sem a medição das coisas e da matéria, corresponde a condição humana da pluralidade, ao fato de que homens, e não o Homem, vivem na Terra e habitam o mundo. […] A pluralidade é a condição da ação humana pelo fato de sermos todos os mesmos, isto é, humanos, sem que ninguém seja exatamente igual a qualquer pessoa que tenha existido, exista ou venha a existir”
A Condição Humana divide-se em seis capítulos, sendo eles:
I – A Condição Humana
II – As Esferas Pública e Privada
III – Labor
IV – Trabalho
V – Ação
VI – A Vita Activa e a Era Moderna