Receita de consumo: sal, açúcar e app

O artigo de hoje foi apresentado no I Congreso Latinoamericano De Teoría Social, realizado em Buenos Aires, em 2015. Ele foi escrito com a Profa. Dra. Saraí Patrícia Schmidt.

Leia uma parte da introdução:

É possível identificar que o consumo, sob uma perspectiva interdisciplinar, mobiliza uma multiplicidade de representações e interações, envolvendo atitudes individuais e sociais. O consumo também socializa estilos de vida, experiências, comportamentos, discursos e dinâmicas culturais.
As práticas de consumo, por criarem vínculos e distinções entre as pessoas, são motivadoras de expressivas transformações socioculturais. Em virtude da existência de tais transformações, as estratégias de marketing também sofreram mudanças de abordagens. Ou seja, as tecnologias propiciam novos fluxos de circulação e, reconfiguram as experiências e a interação diária entre pessoas e objetos.
Pode-se constatar que, de certa maneira, que o consumo do smartphone admite conectar estas experiências e interações, pois, é um objeto em transformação pela expansão dos serviços, aplicativos e pela prática de sociabilidade.

Observa-se também que o estudo sobre as experiências de consumo e as ações de marketing revela-se importante ferramenta de análise dos processos de contextualização de significações patrimoniais de uma cidade. Exemplo disto ocorre na cidade de Pelotas, após a declaração de Patrimônio Cultural do Estado os Doces Artesanais de Pelotas, pela Lei 11.919/2003.
Esta constatação foi decisiva para determinar a escolha do objetivo deste artigo: descrever a relação das práticas de consumo a partir das transformações nas estratégias mercadológicas da Fenadoce, no período de 2003 a 2015.
A escolha metodológica deste estudo seguiu as recomendações de Prodanov e Freitas (2009), para tanto, optou-se pela pesquisa descritiva, sendo abordagem qualitativa e, técnica bibliográfica e documental. As análises têm como contribuição teórica os estudos de Néstor Canclini, Gilberto Velho, Lívia Barbosa, entre outros. A pesquisa documental foi realizada por meio da análise de reportagens sobre a Fenadoce no período de 2003 a 2015.

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