A cultura e as identidades são dinâmicas, pode-se descrever que tudo pode ser lido pela ótica cultural, pois o sujeito pós-moderno constrói sua identidade através do engajamento nos diversos grupos e na diversidade cultural. Simultaneamente, a narrativa ficcional cinematográfica tem a seu dispor infinitas possibilidades de produzir significados e representar identidades. Este artigo tem como objetivo estudar a relação entre cinema e identidade cultural, por meio da análise das características identitárias apresentadas nas reportagens das revistas Veja e Época, sobre o “Chapeleiro Maluco”, personagem do filme “Alice no País das Maravilhas”. Para isso, observaram-se as edições das duas revistas no período de 2008 a 2010, após o lançamento do filme, elencando-se as opiniões apresentadas sobre o personagem. Ao confrontar estes comentários com os referenciais teóricos estudados, apontam-se como resultados que as identidades traduzem relações sociais no cotidiano da sociedade e, que a narrativa ficcional se revela como uma ferramenta que permite analisar identidades e comportamentos das pessoas; bem como, fomentar discussões sobre as novas identidades na contemporaneidade.
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