Esta semana será dedicada aos estudos de consumo e tempo.
O artigo de hoje foi apresentado em 2014. Veja uma parte da Introdução:
No âmbito da sociedade contemporânea, as práticas de consumo cotidianas constituem um diversificado movimento com conexões e desconexões da relação estabelecida entre o tempo, o consumidor e o mundo. E, neste contexto observam-se as complexas matrizes culturais que envolvem a “renegociação do significado do tempo”[1] na juventude líquida.
Observa-se que o cotidiano do jovem é caracterizado por uma liquidez que envolve o individualismo e a tendência ao imediatismo. A sensibilidade ao tempo se dá, entre outras formas, na articulação entre tempo e espaço e, na integração entre “tempo livre e o tempo útil”[2]. Não é exagero pensar que a concepção de tempo é uma forma “comunicadora” de estilos de vida na juventude; por exemplo, o consumo de aplicativos para smartphone destinados a ajudar na gestão do tempo, o movimento slow, a cultura do agora, a “pressão” da rede social, entre outros.
[1] Conforme BAUMAN, 2008, p. 45.
[2] Conforme ROCHA, PEREIRA, BALTHAZAR, 2010, p. 2.
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