“A partir de uma concepção filosófica basicamente vitalista e crítica, visa-se, com este estudo, compreender e refletir a complexidade histórico-cultural da chamada pós-Modernidade (pós-anos 1960), à luz daquilo que Gilles Lipovetsky define como os tempos hipermodernos (cf. 2004 25-27).
Pós-Modernidade e Hipermodernidade não se devem entender como dois tempos ou duas épocas, mas simplesmente como uma extensão de instantes cuja “diferença” está no ritmo incessante da mudança. Por outras palavras, híper é a marca volátil e vazia de sentido substancial do tempo pós-Moderno, o qual refuta todas as metanarrativas de sentido histórico e racional.” p. 45
O autor fala do hiperconsumismo mediatizado e vazio, que o indivíduo pós-Moderno hiperprivatiza a sua própria. Sobre a sedução (híper)consumista, criação de uma hiper-realidade, intensificada, esteticizada, apetecível, o prazer narcísico do hiperindividual, a hiperarte isenta de anseios transcendentes…
Fonte: Gomes, C. (2018). Ortega y Gasset: no caminho da hipermodernidade. Uma visão projetiva da Contemporaneidade. Ideas y Valores, 67 (168), 43-57
Que outros (as) hipers estão conectados a hipermodernidade?