Sobre o coração elástico dos jovens e as oportunidades para as marcas

28 de Junho de 2017

A Viacom International Media Networks (VIMN) divulgou há alguns dias o seu mais novo estudo, realizado com jovens entre 16 e 24 anos, o que representa cerca de 16% da audiência total das marcas da empresa. Os dados foram examinados sob o olhar de uma nova realidade da juventude ao redor do mundo, analisando seus objetivos individuais e coletivos, além das estratégias que escolhem para sobreviver e prosperar em situações difíceis. Para desenvolver a pesquisa, foram entrevistados mais de sete mil jovens em 14 países diferentes, incluindo Brasil, Austrália, África do Sul, México e Estados Unidos, por meio de um questionário online.

O estudo revela características importantes presentes nos jovens de hoje, como confiança, inquietude, autenticidade e sensibilidade. “Cada vez mais precisamos entender o que a nossa audiência pensa e espera do mundo. Com a ‘Youth in Flux’, conseguimos captar a essência da juventude, seus anseios, objetivos e maneiras como veem e levam a vida”, diz Christian Kurz, Vice Presidente Sênior de Global Consumer Insights da Viacom. Confira abaixo alguns insights do estudo:

Amor e ódio pelas redes sociais

Apenas 21% dos jovens não sentem dificuldades em blindar-se das notícias ruins e, mais da metade deles (53%) dizem que têm uma relação de amor e ódio com as redes sociais. No Brasil, os números são ainda mais impressionantes: apenas 11% não têm problemas em ignorar notícias ruins, e 62% afirmam ter uma relação de amor e ódio com as redes sociais. O momento turbulento do país e as notícias de corrupção que ganham destaque todos os dias nos jornais contribuem com isso? É bem provável. Outro traço interessante da pesquisa é que os jovens são unicamente eles mesmos – e amam isso: a grande maioria dos pesquisados (96%) sente-se confortável sendo como são. Por aqui, o número aumenta um pouco, chegando a 97%.

Emocionais, inclusivos… Mas também realistas

Os jovens pesquisados (95%) preferem seguir seus corações, emoções, em vez da razão. No Brasil, 87% concordam com essa afirmação – colocando-os ligeiramente mais do lado da razão do que a média global. Além disso, esta juventude é otimista sobre um futuro mais inclusivo… Mas também realista: Quase todos os respondentes são guiados por esse conjunto de palavras ‘viva e deixe viver’. Por volta de dois terços dos participantes da pesquisa (63%) dizem buscar inspiração em pessoas capazes de se libertar de percepções ultrapassadas de gênero, raça, religião e demografia. No Brasil, esse pensamento atinge 69% dos entrevistados. Por outro lado, apenas 36% deles se sentem confiantes de que esta geração será menos julgadora, se comparada às outras.

Os jovens têm corações elásticos

A pesquisa ‘Youth In Flux’ também revelou três estratégias de vida que estes jovens praticam: “Autenticidade, sensibilidade e inquietude” (“Unapologetic, Sensitive, and Restless”). Eles buscam alternar essas estratégias de forma fluída, de acordo com o contexto em que estão inseridos. Segundo a interpretação dos dados da pesquisa, os jovens têm “corações elásticos”. Combinadas, essas três diferentes estratégias formam um sistema para lidar com as dificuldades diárias, com 90% deles dizendo que podem alternar perfeitamente entre uma estratégia e outra (93% BR).

Eles são “de verdade”

A despeito das críticas de parte do público sobre como os jovens buscam “maquiar” suas vidas através das redes sociais, na visão deles a autenticidade é uma busca. Para eles, essa estratégia de vida é baseada em se apoderar do que é verdadeiro/genuíno e não fingir ser alguém que não é (84%, 86% BR); eles também têm orgulho de quem são e não têm medo de se expressar (81%, 87% BR); além disso, apreciam pessoas que não têm medo de mostrar suas vulnerabilidades e seu “lado feio”, segundo 77% dos entrevistados (73% BR). Atenção para este último dado, que é absolutamente interessante para marcas, por uma questão muito evidente: um discurso fake pode ser mortal na estratégia de uma campanha.

A galera acredita no poder da empatia

Por mais tecnológicos que sejam, os jovens desejam construções de relações significativas e a intimidade com família e amigos. Além disso, querem voltar aos dias em que as pessoas tinham mais tempo para se importar uns com os outros (80%, 88% BR). Eles também acreditam que é importante contribuir com algo positivo para o mundo (84%, 93% BR) e respeitam as pessoas que se colocam no lugar das outras (84%, 93% BR).

Geração “a milhão”                            

Os inquietos são os focados em trabalhar pesado, tentar com todas as forças alcançar seus objetivos e serem os primeiros – e os melhores- sem perder tempo. Como resultado do estudo, 82% dos pesquisados não querem nunca perder tempo em um mundo que tem tanto a oferecer, com tantas possibilidades (90% BR); eles também são motivados por elogios, que tornam suas vidas melhores (82%, 87% BR) e, por fim, eles admiram pessoas que perseguem seus sonhos e estão dispostas a fazer qualquer coisa para alcançá-los (88%, 91% BR).

Para mais informações da pesquisa Youth In Flux e outros estudos da VIMN, visite: https://insights.viacom.com/.

Redação Adnews

http://adnews.com.br/adcontent/adyouth/sobre-o-coracao-elastico-dos-jovens-e-oportunidades-para-marcas.html

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