Podemos analisar essa questão de dois pontos de vista diferentes. Com a hipermodernidade e a globalização perdemos bastante, porque surgiram novos poderes que interferem nas nossas vidas, em particular mercados de trabalho muito competitivos; as pessoas perdem mais facilmente seus empregos. Há muita ansiedade e estresse no mundo do trabalho. Dessa maneira, a hipermodernidade aumenta muito a ansiedade dos indivíduos, tanto na esfera econômica quanto, principalmente, na vida privada. A Europa está com dificuldade de crescer, mas países como a China e até o Brasil estão se saindo bem. Por isso, é preciso enxergar a questão na sua totalidade. De outra maneira, no aspecto da vida privada, a hipermodernidade foi útil em dois aspectos: as pessoas são mais livres, pode-se ou não se casar, os homossexuais estão aí, e isso é positivo; ao mesmo tempo, a vida individual ficou muito difícil, porque há muita decepção, a comunicação entre as pessoas tornou-se difícil, há muito sentimento de solidão. Ao mesmo tempo, as pessoas viajam e acessam a internet, comunicando-se com muitas pessoas. A hipermodernidade é positiva e negativa, depende do grupo social ao qual se pertence. Para as categorias sociais pouco flexíveis, a mundialização é muito difícil. Na hipermodernidade, as pessoas devem ser mais móveis, ter a capacidade de se adaptar; para quem não consegue fazer isso, a hipermodernidade torna-se difícil. Mas para as pessoas que são flexíveis e têm a capacidade de mudar de atividade, é uma oportunidade.
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